O atual cenário de deflação nos preços dos alimentos (-0,07%) na segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de fevereiro não deve durar muito tempo, na avaliação do coordenador de Análises Econômicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros. Ele disse que, no curto prazo, os preços dos alimentos devem continuar a desacelerar e até mesmo a cair, mas podem voltar a subir em dois meses.
Quadros explicou que, atualmente, os preços dos alimentos no varejo estão caindo, beneficiados pela forte desaceleração da inflação dos alimentos in natura, sendo que alguns já mostram queda de preços. Ele lembrou que este tipo de produto costuma apresentar elevações de preços fortíssimas em janeiro, devido à redução de oferta causada por problemas climáticos - e este ano não foi diferente. Mas, nos meses seguintes, ocorre uma regularização da oferta, o que leva a quedas e desacelerações de preços no setor. Na prática, quando a oferta se ajustar no mercado doméstico, o cenário de inflação baixa ou de deflação nos in natura vai terminar.
Além disso, Quadros lembrou que o preço da carne ainda está em queda no varejo, o que deve ajudar a manter em baixa os preços dos alimentos, no curto prazo. Mas os preços das carnes não vão continuar caindo de preço por muito tempo. Ele lembrou que os preços de bovinos no atacado não estão mais caindo (de -1,67% para 0,07%), da segunda prévia de janeiro para igual prévia do IGP-M em fevereiro.
Para justificar uma possível nova elevação nos preços dos alimentos em um horizonte mais longo, o especialista da fundação lembrou que as condições que provocaram fortes elevações de preços nas commodities agrícolas no mercado doméstico brasileiro ainda persistem. A demanda por matérias-primas agropecuárias continua forte no cenário internacional e não dá sinais de arrefecer.
“Ou seja, o movimento atualmente é de trégua, de desaceleração nos preços dos alimentos; mas os preços das commodities ainda estão sujeitos a novas ondas de acelerações de preços ao longo do ano", disse, acrescentando que isso pode ajudar a elevar a inflação dos alimentos em um horizonte de médio e longo prazo.
Quadros explicou que, atualmente, os preços dos alimentos no varejo estão caindo, beneficiados pela forte desaceleração da inflação dos alimentos in natura, sendo que alguns já mostram queda de preços. Ele lembrou que este tipo de produto costuma apresentar elevações de preços fortíssimas em janeiro, devido à redução de oferta causada por problemas climáticos - e este ano não foi diferente. Mas, nos meses seguintes, ocorre uma regularização da oferta, o que leva a quedas e desacelerações de preços no setor. Na prática, quando a oferta se ajustar no mercado doméstico, o cenário de inflação baixa ou de deflação nos in natura vai terminar.
Além disso, Quadros lembrou que o preço da carne ainda está em queda no varejo, o que deve ajudar a manter em baixa os preços dos alimentos, no curto prazo. Mas os preços das carnes não vão continuar caindo de preço por muito tempo. Ele lembrou que os preços de bovinos no atacado não estão mais caindo (de -1,67% para 0,07%), da segunda prévia de janeiro para igual prévia do IGP-M em fevereiro.
Para justificar uma possível nova elevação nos preços dos alimentos em um horizonte mais longo, o especialista da fundação lembrou que as condições que provocaram fortes elevações de preços nas commodities agrícolas no mercado doméstico brasileiro ainda persistem. A demanda por matérias-primas agropecuárias continua forte no cenário internacional e não dá sinais de arrefecer.
“Ou seja, o movimento atualmente é de trégua, de desaceleração nos preços dos alimentos; mas os preços das commodities ainda estão sujeitos a novas ondas de acelerações de preços ao longo do ano", disse, acrescentando que isso pode ajudar a elevar a inflação dos alimentos em um horizonte de médio e longo prazo.
Fonte: Revista Globo Rural
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