domingo, 10 de julho de 2011

Sebrae aprova primeiros projetos do Territórios da Cidadania

Proposta é levar consultorias técnicas às regiões que ainda não contam com atendimento da instituição de apoio às micro e pequenas empresas.

Brasília - Mato Grande e Açu Mossoró, no Rio Grande do Norte, são as duas primeiras regiões a serem  atendidas pelo Programa Nacional Sebrae nos Territórios da Cidadania. Até 2013, serão investidos R$ 3 milhões nas duas áreas, que somam 29 municípios. O foco dos trabalhos é ampliar o atendimento da instituição e criar ambiente favorável para a implementação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa nessas localidades. 

Essa é a segunda etapa do programa nacional, que teve início em 2008, e que já atendeu 55 localidades em 24 unidades da Federação. O presidente do Sebrae, Luiz Barretto, esteve reunido em maio com a ministra do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, Tereza Campello, quando se comprometeu a dar continuidade ao trabalho.
O coordenador nacional do programa, Augusto Togni, informa que a meta da instituição é levar atendimento para as 120 localidades que fazem parte do programa do governo federal. Para isso, serão investidos, em três anos, recursos da ordem de R$ 180 milhões.
Neste momento, as unidades estaduais da instituição trabalham no desenvolvimento  de projetos a serem encaminhados para aprovação do Sebrae Nacional. Desses, 40 estão sob análise, sendo um por território. "Esperamos chegar até o fim deste ano com 50 projetos em andamento”, informa.
No Rio Grande do Norte, as ações estão previstas para terem início no fim deste mês, segundo o gerente de Desenvolvimento Territorial do Sebrae no estado, Ronil Rodrigues Fonseca. O foco principal será o Negócio a Negócio, programa de atendimento presencial, gratuito e com foco na gestão das empresas. Também serão desenvolvidas ações de atendimento coletivo e realização de oficinas temáticas sobre a Lei Geral. “Os trabalhos vão estar voltados para o desenvolvimento do meio urbano”, explica Ronil.


Desenvolvimento territorial

Mais da metade dos 120 territórios da cidadania (56) estão concentrados na região Nordeste. Os dois projetos recentemente aprovados darão continuidade aos trabalhados já iniciados em 2008 pelo Sebrae.
O empresário Ruy Mazurek, proprietário da pousada Casa de Taipa, em São Miguel do Gostoso, em Mato Grande, conta que, por meio do atendimento do Sebrae, o município se tornou um pólo indutor de turismo. Segundo ele, há cinco anos existiam apenas quatro pousadas e 100 leitos. Hoje são 26 e mais de 500 leitos oferecidos aos turistas. A empresa e outras três pousadas receberam o selo de qualidade Turismo Melhor, reconhecimento concedido pela instituição.
“O programa Turismo Melhor aplicado pelo Sebrae possibilitou aos empresários locais adquirirem qualificação e conhecimento sobre como ter 100% de qualidade em seu empreendimento”.  Ele destaca ainda que sua empresa – administrada por mais dois sócios - também levou em 2010 o Prêmio Nacional da Qualidade promovido pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ).
Além de atuar nos aspectos ligados à gestão, o projeto também realizou ações para o fortalecimento da governança do município. Com assessoria do Sebrae, foi constituída a Associação de Empreendedores de São Miguel do Gostoso.
Serviço
Agência Sebrae de Notícias: (61) 3243-7851/ 3243-7852/ 9977-9529
Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800
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Afinal você sabe o que é Agricultura Familiar?

Entende-se por agricultura familiar o cultivo da terra realizado por pequenos proprietários rurais, tendo como mão-de-obra essencialmente o núcleo familiar, em contraste com a agricultura patronal - que utiliza trabalhadores contratados, fixos ou temporários, em propriedades médias ou grandes.
Cerca de 60% dos alimentos consumidos pela população brasileira são produzidos por agricultores familiares. No Brasil, a agricultura familiar é responsável pela produção de 87% da produção nacional de mandioca, 70% da produção de feijão, 46% do milho, 38% do café, 34% do arroz, 21% do trigo e, na pecuária, 58% do leite, 59% do plantel de suínos, 50% das aves e 30% dos bovinos. Segundo dados do Censo Agropecuário de 2006, 84,4% do total de propriedades rurais do país pertencem a grupos familiares. São aproximadamente 4,4 milhões de unidades produtivas, sendo que a metade delas está na Região Nordeste. Esses estavelecimentos representavam 84,4% do total, mas ocupavam apenas 24,3% (ou 80,25 milhões de hectares) da área dos estabelecimentos agropecuários brasileiros. Já os estabelecimentos não familiares representavam 15,6% do total e ocupavam 75,7% da sua área.
Segundo o último Censo Agropecuário, a agricultura familiar responde por 37,8% do Valor Bruto da Produção Agropecuária. De acordo com a Secretaria de Agricultura Familiar, aproximadamente 13,8 milhões de pessoas trabalham em estabelecimentos familiares, o que corresponde a 77% da população ocupada na agricultura.
Entre os estados brasileiros, a agricultura familiar tem especial destaque no Paraná. Das 374 mil propriedades rurais no estado, 320 mil pertencem a agricultores familiares. Quase 90% dos trabalhadores estão vinculados à agricultura familiar. O Paraná tem uma expectativa de safra de 30 milhões de toneladas de grãos, e mais de 50% do valor bruto da produção vem da agricultura familiar. 1/3 das terras do estado são agricultáveis, e a maior parte está em propriedades com menos de 50 hectares.

Fonte: Wikipédia

Osmar Dias dá dicas para acessar crédito rural do Banco do Brasil

Osmar Dias, vice-presidente de agronegócio do Banco do Brasil (BB), que anunciou na ultima quinta-feira (07/07) a liberação de R$ 45,7 bilhões para operações de crédito rural na safra 2011/12, afirma em entrevista à Globo Rural que o dinheiro já está disponível nas agências e dá algumas dicas para facilitar o acesso do produtor aos recursos.

Globo Rural – Como o produtor rural que está nas regiões mais distantes pode acessar os recursos?
Osmar Dias - Quem está afastado não sabe que existem recursos disponíveis, pretendemos sanar isso através do Banco Postal, que adquirimos no final de maio e que vemos como oportunidade de expandir a rede de atendimento via Correios.

GR – O BB está investindo em agências especializadas. Como são essas agências?
Dias - Na nova safra o Banco do Brasil ampliará sua atuação no modelo de relacionamento com os clientes produtores rurais, que proporcionará atendimento personalizado, orientação financeira, oferta de produtos e serviços específicos para suas atividades e financiamento da produção. Até o momento, cerca de 45 mil clientes estão sendo atendidos por este novo modelo em todo o País.

GR – Quantas agências já atuam neste novo modelo?
Dias – Já treinamentos 1,6 mil funcionários em 260 agências para o atendimento específico do agronegócio.

GR – Cerca de R$ 850 milhões serão direcionados para incentivar a Agricultura de Baixo Carbono, visando promover a redução das emissões de gases de efeito estufa. Como o agricultor pode acessar este dinheiro?
Dias – O limite por CPF é de R$ 1 milhão, com juros de 5,5% ao ano. Os candidatos a esta linha precisam apresentar um projeto que comprove a sustentabilidade de suas operações. A maneira mais fácil de desenvolver este projeto é junto com um gerente do BB.

GR – Há alguma estratégia nova?
Dias – Sim. Retiramos as restrições sobre produtores que haviam feito renegociação em 2008 e que estavam regulares no pagamento de suas parcelas, mas que eram tidos como inadimplentes no BB. Com isso, 40 mil produtores serão inseridos no sistema, o que significa uma demanda de crédito de R$ 3 bilhões.

GR – O senhor acredita que o dinheiro chegará nas mãos do produtor em tempo hábil para o cultivo?
Dias – Sim. Tomamos muitas providências para agilizar a liberação de recursos e retirar os obstáculos de acesso ao crédito. Desde 1 de julho o dinheiro está disponível nas agências do BB.


Fonte: Revista Globo Rural Online

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Secretário Benito Gama é eleito diretor do Consecti Nordeste

GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO


O Secretário do Desenvolvimento Econômico, Benito Gama, foi eleito diretor regional do Conselho dos Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti). A eleição aconteceu no final da tarde desta sexta-feira (01) no Fórum Regional do Conselho, em Natal.
Ao tomar posse, Benito Gama convocou os secretários para definirem ações de interesse conjunto dos estados. “Agradeço a confiança para desempenhar a missão, mas é importante destacar que atuaremos sempre em parceria. Precisamos garantir o fortalecimento das pesquisas de ciência, tecnologia e inovação em nossos estados”, destacou Benito. O secretário falou ainda sobre a necessidade de identificar as cadeias produtivas comuns para posterior criação de uma rede de pesquisa entre os nove estados da região.
Durante a reunião, o professor Ivon Fittipaldi, representante do Ministério de Ciência e Tecnologia para o Nordeste, apresentou os projetos de inovações tecnológicas que estão sendo desenvolvidos no Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (CETENE) e no Centro Regional de Ciências Nucleares (CRCN), localizados em Recife, e abordou o domínio da tecnologia como ferramenta do desenvolvimento sócio-econômico. “O Nordeste tem avançado e hoje em cada estado tem no mínimo um grupo de excelência atuando em pesquisas. O estado que dominar e incentivar pesquisas em ciência, tecnologia e inovação terá uma enorme vantagem competitiva na corrida pelo desenvolvimento”, destaca Fittipaldi.
Um dos exemplos de sucesso na área de ciências nucleares no Nordeste é a produção de radiofármacos para aplicação em PET-Scanner, moderno exame utilizado para o tratamento e diagnóstico completo de câncer. O radiofármaco, produzido no CRCN, já atende a demanda de hospitais em Recife e Salvador e em breve será fornecido para centros em Fortaleza, Maceió e em Natal, na Liga Norte-Riograndense Contra o Câncer.
Outro ponto abordado no Fórum foi a política de fomento científico e tecnológico do Banco do Nordeste. De acordo com José Narciso Sobrinho, superintendente do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene/BNB), o banco atualmente financia pesquisas tecnológicas em fruticultura, grãos, ovinocaprinocultura e agroenergia em diferentes estados do Nordeste, uma vez que a instituição aposta em pesquisas que investem nas culturas típicas da região. Ainda esse mês, representantes do Consecti se reunirão na sede do Banco do Nordeste, em Fortaleza, para conhecimento mais amplo de programas de fomento da instituição.
Ao final do encontro, ficou definida a atuação do Consecti/Nordeste no debate de mudanças na política de contrapartida nos projetos e editais de ciência, tecnologia e inovação do Governo Federal. Os secretários identificaram a necessidade dos estados do Nordeste terem um modelo diferenciado na contrapartida para os projetos de pesquisa e editais do Ministério de Ciência e Tecnologia destinados a região.
Participaram do Fórum Regional, equipe do Ministério de Ciência e Tecnologia, secretários e representantes dos estados da Paraíba, Ceará, Bahia, Maranhão, Rio Grande do Norte, Piauí e Pernambuco.
Fonte: Secretaria da ADESE
INFORMAÇÕES À IMPRENSA:
David Freire – 84 | 9934 9748 ou 8801-9784
Maysa Úrsula – 84 | 9971 7789

terça-feira, 24 de maio de 2011

Agricultores familiares participam do lançamento do Compra Direta 2011

            Prefeitos e agricultores familiares de todas as regiões do Rio Grande do Norte participam, na próxima quinta-feira (26), do lançamento do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar - PAA (Compra Direta Local) versão 2011. O evento acontecerá às 15h, no Auditório da Emater-RN, Centro Administrativo do Governo do Estado, em Natal. Nessa fase, o projeto disponibiliza R$ 6,9 milhões promovendo ocupação e renda para os pequenos produtores de 140 municípios do Rio Grande do Norte.

O Compra Direta é desenvolvido pelo Governo do Estado em parceria como o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), prefeituras municipais, além de outras instituições, e executado pela Emater-RN. Os recursos  financeiros, já garantidos pelo MDS com contrapartida do Governo do Estado, são programados para o período de junho de 2011 a abril de 2012.

Segundo a coordenadora de planejamento e execução da Emater-RN, Maria Leonice de Freitas, o objetivo geral do PAA é adquirir alimentos produzidos por agricultores familiares, que se enquadrem no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e que se destinem ao atendimento das demandas de suplementação alimentar e nutricional dos programas socais no Rio Grande do Norte.

Leonice Freitas ressalta que o Compra Direta é garantia de alimentação para pessoas que vivem em situações de vulnerabilidade social e/ou de insegurança alimentar e nutricional, fortalecendo a agricultura familiar, gerando trabalho e renda no meio rural, além de promover o desenvolvimento local com o escoamento da produção para consumo no entorno da região produtora. 

Os alimentos naturais e manufaturados, de origem vegetal e animal, são encaminhados aos estabelecimentos de ensino, creches, hospitais e instituições sócio-assistenciais em cada município onde se deu a comercialização, devidamente cadastrados e acompanhados pelos extensionistas rurais da Emater-RN.           



INFORMAÇÕES À IMPRENSA:
Antônio Sales - Assessor de Comunicação Social da Emater-RN – (84) 3232-2235
Alexandre Mulatinho – Assessor de Comunicação: (84) 3232-5141
Redação Assecom-RN: (84) 3232-5204

terça-feira, 3 de maio de 2011

CONGRESSO CIENTÍFICO DA FACEX VAI REUNIR 2 MIL PESSOAS

Cerca de 2 mil pessoas devem participar, na próxima quinta-feira (5) até o sábado (7) de maio, do VIII Encontro Científico e Cultural da Facex (Enex), que é um dos mais importantes eventos na área de pesquisa do Rio Grande do Norte. Na programação, além de participação em minicursos e trabalhos acadêmicos  nas modalidades pôster e apresentação oral, os estudantes estarão mobilizados em diversas atividades na área cultural e de cidadania.
De acordo com o Coordenador de Pesquisa e Extensão da Faculdade, prof. Richard Medeiros de Araújo, o tema “Inovação na era do conhecimento", abre o portfólio de cursos ofertados com mais de 50 possibilidades para estudantes e comunidade externa participarem do evento. A programação cultural deste ano conta com apresentação no dia 05, a partir das 18h, dos professores Juarez Canto e Luciana, como também do grupo da Faculdade da Melhor Idade (FAMI).
Outro destaque cultural será no dia 06, às 19h, quando será feito o lançamento dos livros na área de pedagogia vivencial organizados por Kátia Brandão Cavalcanti e participação da Secretária adjunta de Saúde do Estado do RN e hoje consultora do curso de enfermagem da Facex, Ana Tânia Lopes Sampaio. Nos livros “Pedagogia Vivencial Humanescente - para sentipensar os sete saberes na educação”,  e “Jogo de areia, uma abordagem transdisciplinar para a educação”, Ana Tânia faz uma abordagem sobre as experiências pedagógicas no período que esteve à frente de projetos da Facex.
Na área de cidadania haverá duas grades atividades que prometem mobilizar os diversos setores da sociedade: o primeiro é a Campanha de doação de medula óssea e o segundo é uma Exposição Fotográfica Jovem Ambientalista, produzida por alunos do curso de Biologia. Na ocasião o público va escolher as melhores fotografias sobre o tema “Um olhar sobre o Dia Mundial do meio ambiente e da ecologia”...

Fonte:
Assessoria de Imprensa FACEX)

sexta-feira, 18 de março de 2011

Queijeira no Seridó é registrada pelo IDIARN




Mais uma queijeira na região do Seridó é registrada pelo Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN. A queijeira situa-se no município de Jucurutu, recebe em média 3 mil litros de leite/dia e produz em média 300 kg de queijo/dia. A mesma atendeu aos pré-requisitos de registros e está adequada, higiênico e estruturalmente.
Com ela, a região já conta com 05 estabelecimentos registrados no IDIARN que elaboram produtos regionais, como o queijo de coalho, de manteiga e a manteiga da terra.
O registro proporciona ao produtor de queijo, o comércio sem restrições dentro do Estado, ao criador, mais uma opção de venda de seu leite e aos consumidores, consumo de alimentos fabricados de forma adequada e que não venham colocar em risco a sua saúde e de seus familiares.
Dúvidas quanto ao processo de registro no IDIARN, basta ligar ao 0800-2810055 ou através do e-mail: sepoa-idiarn@hotmail.com

terça-feira, 8 de março de 2011

Aos Leitores!

Leitores do blog Notícias Rurais por um período indeterminado não será publicado novas  postagens. Desculpem, mas é por motivos superiores e, haja vista, a necessidade de voltar a postar assim que torna-se possível voltarei a publicar postagens novas, além do mais, estarei publicando notíciais  ainda mais  interessantes para o meio rural e atividades ligadas a área. Motivo desta ausencia é início de uma graduação muito esperada que é fazer parte do curso de Ciências Biólogicas, mas não será motivo de afastamento geral de vocês meus queridos (as) leitores (as)! Nos  encontraremos em breve!!

Saudações!

Sueni Medeiros..

Rio Grande do Norte quer aumentar cultivo de ostras



Para tornar o cultivo da ostra uma atividade geradora de renda para comunidades de pescadores e aumentar a oferta desse produto em escala comercial, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no Rio Grande do Norte está desenvolvendo uma experiência piloto em Guamaré. O projeto é feito em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A iniciativa tem como objetivo inicial identificar a viabilidade e estimular o cultivo do molusco para reduzir a atividade extrativista.

A escolha da cidade, localizada no litoral norte do Rio Grande do Norte, se deu pelas características naturais do local: sol forte, alta salinidade e vastos manguezais, com maré rica em microorganismos e partículas orgânicas. A ideia, então, é desenvolver a criação de ostras em cativeiro, atividade ainda pouco explorada na região. A produção do marisco em território potiguar é baixa, sendo que a ostra não entra nas estatísticas da aquicultura do estado.

O objetivo do projeto é mudar esse quadro e alertar para os riscos do consumo de ostras sem procedência, retiradas de estuários poluídos. As ostras se alimentam de microalgas e outras partículas ao filtrarem a água do mar. Nesse processo, se as águas não são de boa qualidade, os mariscos podem se contaminar principalmente de metais pesados, como o mercúrio, e repassá-los a quem degusta.

Primeira colheita


Inicialmente, foram implantadas 20 mil sementes da espécie Crassostrea rhizophorae. Hoje, nos três viveiros instalados na comunidade do Amaro, há cerca de 100 mil ostras em crescimento, com mortalidade de 20%. O projeto é acompanhado pelo gestor de maricultura do Sebrae potiguar, Damázio Medeiros, e pelo biólogo Graco Viana. O manejo ocorre pelo controle da quantidade de ostras por viveiro. Para atingir o tamanho comercial, em torno de oito centímetros, esse marisco leva cerca de seis meses. A primeira colheita do projeto será realizada no fim deste mês.
Fonte: Revista Globo Rural

quinta-feira, 3 de março de 2011

Contag quer que Código Florestal defina melhor tamanho de propriedade da agricultura familiar

A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) apresentou nesta terça-feira (02/03) aos parlamentares da Câmara um documento com propostas para alterar o projeto de lei do novo Código Florestal Brasileiro, de autoria do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). A principal sugestão de mudança entre as 18 emendas colocadas pela Contag trata da definição da agricultura familiar.

De acordo com o presidente da Contag, Alberto Broch, no relatório apresentado por Rebelo a agricultura familiar é definida apenas pelas propriedades com área até quatro módulos fiscais, o que poderia beneficiar, além dos pequenos produtores, os grandes agricultores e donos de sítios e chácaras.

“Entendemos que, principalmente, a conceituação da agricultura familiar sendo colocada no novo código vá fortalecer o setor e fazer mais justiça. Entendemos que a grande propriedade, que tem 40, 50, mil hectares de terra, não necessita de ter quatro módulos fiscais que se beneficiariam da flexibilização da legislação ambiental. Acreditamos que toda a diferenciação da legislação seria para as propriedades que se enquadram na lei da agricultura familiar”, argumentou Broch.

Para Rebelo, a reivindicação da Contag já está inserida no seu relatório. Contudo, ele prometeu rever os pedidos dos pequenos produtores. “Já incluímos a isenção para a recomposição de reserva legal nos quatro módulos fiscais. O que há é discussão em torno da questão de biomas, como a Amazônia. Isso tudo vamos conversar e buscar soluções”, afirmou.

Segundo o deputado, a Contag já apresentou algumas sugestões na época da discussão do relatório na comissão especial, algumas foram acolhidas e outras não. “É provável que eles estejam retomando as que não foram acolhidas. Agora vamos examinar”, acrescentou Rebelo.

O deputado Celso Maldaner (PMDB-SC) afirmou a necessidade de se encontrar logo um denominador comum para o assunto e votá-lo antes de 11 de junho, quando entram em vigor as determinações do Decreto Presidencial 7.029 de 2009, que instituiu o Programa Federal de Apoio à Regularização Ambiental de Imóveis Rurais, denominado Programa Mais Ambiente.

“Temos pressa e queremos que em março possamos votar as mudanças no Código Florestal Brasileiro que vai beneficiar o setor produtivo, tanto a agricultura familiar quanto os agricultores comerciais”, ressaltou.

Já o coordenador de Políticas Públicas do Greenpeace, Nilo D'Avila, diz que é preciso analisar as mudanças no Código Florestal sem pressa. Para ele, as sugestões apresentadas pela Contag significariam melhoras ao relatório apresentado por Aldo Rebelo.

“Se é para ter tratamento diferenciado no que diz respeito à área consolidada, melhor que seja para os agricultores da agricultura familiar”, afirmou. Segundo D'Avila, se continuar da forma como está, os grande produtores receberiam os mesmos benefícios concedidos à agricultura familiar.
Fonte: Revista Globo Rural

quarta-feira, 2 de março de 2011

Programa vai melhorar produtividade agrícola de estados do semiárido

Iniciativa da Petrobras pretende aumentar em 35% a produção média de grãos

por Globo Rural Online
AGÊNCIA PETROBRAS DE NOTÍCIAS
A cooperativa de agricultura familiar do município de Irecê, na Bahia, passa a fazer parte do Programa de Estruturação Produtiva Agrícola, desenvolvido pela Petrobras, junto com a subsidiária Petrobras Biocombustível. Para a ação serão investidos R$ 8,6 milhões em projetos para a melhoria das condições do solo de uma área de 23 mil hectares em que trabalham 9,1 mil agricultores familiares de 63 municípios.

Por meio do Programa Desenvolvimento & Cidadania, a empresa aplicará R$ 45 milhões no projeto que beneficiará 40 mil agricultores familiares, que juntos cultivam 89 mil hectares de terras.

Ao todo, são 571 municípios em oito estados do semiárido brasileiro: Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Espera-se com a implantação do programa um aumento de 200 quilos por hectare, o que significará um aumento de 35% na produtividade média de grãos. Com a melhoria das condições do solo, o Programa de Estruturação Produtiva Agrícola promove o aumento da produtividade de oleaginosas e espécies alimentares e, por consequência, o incremento da renda do agricultor familiar.

Os recursos serão aplicados em duas safras na Bahia, num período de dois anos e meio. Nesta primeira etapa, serão investidos R$ 4,37 milhões numa área de 12.153 hectares, atendendo a 4.727 agricultores familiares.

Em Irecê, na Bahia, a Cooperativa da Agricultura Familiar do Território de Irecê (Coafti) se junta a outras três cooperativas parceiras deste projeto: Cooperativa de Produção e Comercialização da Agricultura Familiar do Estado da Bahia (Coopaf), Cooperativa Mista dos Produtores da Agricultura Familiar (Coomaf) e Cooperativa de Produtores Rurais da Região de Olindina (Coopero).

Apicultores potiguares conquistam certificação internacional

Selo de comércio justo abre caminho para exportar mel para a Europa

por Globo Rural Online
Sebrae/RN
A Coapismel reúne atualmente cerca de 80 famílias que encontraram na criação de abelhas e no cooperativismo uma forma de obter renda
A Cooperativa de Apicultores da Serra do Mel (Coapismel) acaba de conquistar o certificado em Comércio Justo. A Certification for Development (Certificação para o Desenvolvimento, em tradução livre) foi concedida pela Fairtrade Labelling Organizacions (Flo-Cert). O grupo já tem pedido de uma empresa italiana interessada em comprar o mel potiguar.

A certificação é fruto de um trabalho desenvolvido pelo Sebrae no Rio Grande do Norte desde 2002, estimulando, por meio de consultorias, a adoção de boas práticas e técnicas de manejo das colméias e dos pastos, além da estruturação do grupo em cooperativa. As ações resultaram na preparação dos produtores para a conquista do certificado, que posiciona o Rio Grande do Norte como o segundo estado brasileiro a ter mel com o selo Fair Trade. Antes, apenas a Casa Apis, no Piauí, detinha essa certificação no país.

Segundo informações da Agência Sebrae, a Coapismel reúne atualmente cerca de 80 famílias que encontraram na criação de abelhas e no cooperativismo uma forma de obter renda. O grupo de agricultores familiares produz grande parte do mel que desce das 23 vilas comunitárias em direção aos entrepostos, que escoam o mel.

Como o próprio nome já sugere, Serra do Mel está entre os principais polos de produção de produto em solo potiguar, ficando atrás apenas do município de Apodi, considerado o maior produtor do estado, com 600 toneladas anualmente. A cooperativa chega a obter por ano cerca de 120 toneladas do produto, no entanto, somado ao que é vendido por apicultores independentes, a capacidade poderá subir até 70%, ultrapassando as 200 toneladas.

“Depois dessa conquista, nosso esforço será trazer para a Coapismel esses apicultores independentes e aumentar a capacidade produtiva da cooperativa. Percebemos o potencial do lugar e começamos o trabalho”, diz o gestor do projeto de Apicultura do Sebrae-RN, Valdemar Belchior, sobre a obtenção do Selo em Comércio Justo e Solidário.

Tratamento por irradiação previne pragas

Medida atende a demanda de produtores e vai facilitar a exportação

por Globo Rural Online
Domínio Público
Fruta atingida pelo cancro cítrico
O uso da irradiação como medida fitossanitária para prevenir a introdução ou disseminação de pragas quarentenárias (que não estão presentes no país mas que, se introduzidas, poderão causar prejuízos econômicos) foi aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
A medida foi publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira (25/02) e, segundo o diretor-substituto de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Carlos Franz, atende a uma demanda do setor produtivo, principalmente dos fruticultores, e vai contribuir para a exportação de frutas para mercados que já aceitam esse tipo de tratamento, tais como China, Estados Unidos e Filipinas.

Entre os produtos que poderão passar por esse tipo de análise estão: mamão, manga, maçã, banana, melão, pêssego, citros e hortaliças. Os procedimentos do tratamento deverão assegurar que a dose mínima de radiação ionizante absorvida atinja todo o produto vegetal. Como forma de gerenciamento do risco, o uso da irradiação poderá ser combinado com outros tipos de tratamento.

A norma define o estabelecimento de um plano de trabalho bilateral entre a Organização Nacional de Proteção Fitossanitária do Brasil (ONPF) e a de outros países. O protocolo vai determinar a estimativa de risco de praga em operações de importação e exportação. Durante a inspeção da carga, os fiscais farão a avaliação da mercadoria e coletarão amostras representativas do lote para análise. Uma vez cumpridos os requisitos fitossanitários estabelecidos no acordo bilateral, o técnico do Ministério da Agricultura certificará a partida.

Todos os profissionais envolvidos no plano de trabalho serão treinados, capacitados e orientados sobre os procedimentos, de acordo com as demandas. No caso de irregularidades, a ONPF do Brasil suspenderá as atividades da unidade de irradiação e notificará os agentes envolvidos no Plano de Trabalho Bilateral.

As unidades interessadas em realizar esse tipo de tratamento necessitam do licenciamento da Comissão Nacional de Energia Nuclear e do credenciamento por órgão competente do Ministério da Agricultura. Além disso, deverão manter, pelo prazo de 18 meses, os registros dos tratamentos realizados nos produtos.

Wagner Rossi e câmaras setoriais discutem cadeias produtivas

Durante a reunião, o ministro anunciou para os próximos meses o lançamento de um sistema de apoio à pecuária nos moldes do que já existe para a agricultura

por Agência Brasil
Elza Fiúza/ABr
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, se reúne com os presidentes das câmaras setoriais
O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, se reuniu nesta terça-feira (01/03) com os presidentes de câmaras setoriais temáticas para tratar das demandas das cadeias produtivas. De acordo com o ministro, foram apresentadas várias sugestões que serão debatidas em reuniões realizadas separadamente com cada uma das câmaras.

“As reivindicações ficaram para serem feitas nas reuniões individuais que terei com cada uma das câmaras. Eles apresentaram várias sugestões, mas como eram sugestões das mais variadas e de diversas cadeias produtivas eu preferi fazer uma reunião com cada uma delas”, afirma.

O ministro diz, ainda, que houve um reconhecimento, por parte das câmaras, de que o governo está agindo em sintonia com as demandas dos setores produtivos. “Isso tem sido feito porque as câmaras setoriais permitem um diálogo interno na cadeia produtiva e depois as conclusões são levadas a nós alguns meses depois dessas reuniões.”

Durante a reunião, o ministro anunciou para os próximos meses o lançamento de um sistema de apoio à pecuária nos moldes do que já existe para a agricultura. Entretanto, ele não deu detalhes de como isso será feito.

As câmaras setoriais temáticas reúnem 31 setores produtivos e têm por finalidade propor, apoiar e acompanhar ações para o desenvolvimento das atividades das cadeias produtivas do agronegócio brasileiro.

terça-feira, 1 de março de 2011

Comunicado é trasmitido a população rural do estado do RN

        A Secreatria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca do Estado do RN- SAPE, comunica a população do meio rural e principalmente as entidades representantes dos agricultores familiares que um indivíduo que vem tentando enganar as entidades classistas do meio rural do Estado, apresentando-se como preposto do Secretário de Agricultura, oferencendo préstimos para liberação de sementes para plantio e exigindo em troca quantias em dinheiro.
        Ao ensejo a SAPE afirma que trata-se de uma atitude enganosa, pois os Programas de Sementes do Governo é feito através dos Bancos de Sementes, existentes em 135 Municipios, e que foram criados numa parceria entre o Governo e as Prefeituras Municipais e as Associações de Produtores Rurais.

Fonte: Comunicado aos Strs do estado do RN pelo Sr. Carlos Alberto de Souza Rosado - Secretário.

Vice- presidente da FETARN concede entrevista ao blog



          O Sr. Francisco José da Silva, vulgo Chiquinho, vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Rio Grande do Norte - FETARN em entrevista ao blog Notícias Rurais abordou assuntos de enorme importância para o meio rural brasileiro.
          Questionado sobre assuntos que o mesmo defende quanto diretor da FETARN e profissional citou:
"A qualificação profissional e das Organizações Não Governamentais – ONGS e do pessoal para ter acesso as políticas públicas voltadas para a agricultura familiar e que gere renda para este público e suas comunidades rurais. Percebe-se a necessidade da Assessoria e Assistência Técnica qualificada para o agricultor familiar, pois existe uma estagnação e não tem atendimento de maneira contínua da assistência técnica nem a 10% da população rural.  
            Em continuação o entrevistado questionado sobre a visão das cadeias produtivas da região do Seridó e de forma mais abrangente da política territorial o nosso entrevistado comentou:
             - “A produtividade agroecológica, beneficiamento e inserção de mercado. É momento de integrar a territoriais já são uma realidade em consonância com o governo federal e no caso do Seridó houve o levantamento das cadeias produtivas do leite e da fruticultura, mas necessitamos da visão que incide sobre política territorial existente e torná-la um beneficio para a população principalmente o desenvolvimento das zonas rurais com projetos estruturantes e esquecer a visão só da zona urbana. É de grande importância tirar da teoria e aplicar na prática todas as idéias grandiosas expostas nas reuniões e que desenvolvam objetivos comuns com toda a participação dos gestores públicos e entidades parceiras do MSTTR”.
                       
        Outro assunto importante para o desenvolvimento da qualidade de vida da população rural depende do nível de organização social no campo e que exista a associação com as políticas públicas que não deixe a desejar por falta de conhecimentos e de apoio, pois é importante o incentivo da qualificação tanto técnico quanto pessoal. A nossa juventude rural é nossa fonte de preocupação com o futuro, haja vista que, o acesso a educação associando o conhecimento teórico à prática é importante levando-se em consideração a aptidão de cada jovem. Atualmente a marginalidade vem tomando conta até da juventude do meio rural por fatores como: a ociosidade que acaba transformando-se num mundo de acesso a marginalidade, drogas, violência e o outro lado é a população jovem que não se conforma com a falta de trabalho e torna realidade o êxodo rural deixando sua realidade para ir buscar melhoria em outras regiões como é o caso da juventude que é explorada no Centro Sul do país e isso nos preocupa e precisamos buscar apoios e incentivar alternativas para a juventude do nosso semi-árido brasileiro.
       A base do desenvolvimento sustentável com dignidade depende de uma boa qualificação, da participação dos gestores públicos, atores sociais, e das políticas públicas que venham a beneficiar o meio rural brasileiro. E incentivamos e buscamos com muitas lutas e ações a participação na construção de políticas públicas que promovam uma melhor qualidade de vida para o homem, a mulher, o jovem, o idoso do campo, afirmou o Sr. Francisco José.
Fonte: do Blog                                                                          

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Governo discute investimento em agricultura e recursos hídricos com o Banco Mundial



Uma reunião com representantes do Banco Mundial trouxe novidades para a agricultura e os recursos hídricos no Rio Grande do Norte. O encontro entre a governadora Rosalba Ciarlini e o coordenador do Programa Semiárido Potiguar no Banco Mundial, Manoel Contijoch, que aconteceu na manhã desta sexta-feira (25), na Governadoria, tratou sobre parcerias para a gestão de projetos que envolvem o desenvolvimento da agricultura familiar, através da irrigação, e a ampliação na oferta de água aos municípios potiguares.

“Primeiro vamos fazer um trabalho técnico com as melhores informações, os melhores modelos, para apresentar a vocês e buscar parceria das universidades, Emater, Embrapa e ver o que pode ser feito para a agricultura avançar”, observou Manoel Contijoch. A governadora Rosalba Ciarlini se mostrou otimista e disse que já está tomando as medidas necessárias para expandir projetos e iniciar outras parcerias. “Há obras que estavam paradas, mas que vão ser retomadas, como a da Barragem de Oiticica”, observou a governadora.

Ao lado do vice-governador Robinson Faria, que também é titular da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos – Semarh –, Rosalba falou, ainda, que a agricultura vai precisar muito de parcerias. Oportunidade em que o secretário de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca – Sape, Betinho Rosado, também presente à reunião, aproveitou para falar sobre o entendimento necessário entre sua pasta e a Semarh para reativar investimentos em projetos de irrigação para agricultores familiares, como o de Cruzeta, região Seridó do Estado.

Betinho pediu auxílio ao Banco Mundial para criar projetos de irrigação para pequenos e grandes produtores. Manoel Contijoch disse que fez recentemente uma visita à Bacia do Rio Piranhas/Assu e ao perímetro de Cruzeta, que estão entre as áreas selecionadas para experimentar e fazer testes em relação a esse trabalho. “O Brasil tem uma agroindústria muito criativa. Se agregarmos essa agroindústria ao pequeno produtor, teremos sucesso”, observou o coordenador do Programa Semiárido Potiguar no Banco Mundial.

A reunião contou também com a presença do secretário adjunto da Semarh, Jader Torres; dos secretários de Estado do Desenvolvimento Econômico, Benito Gama; e do Planejamento, Obery Rodrigues; secretário chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes; diretor da Caern, Walter Gasi; diretor do Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte – Igarn, Elias Teixeira; analista do Programa Semiárido Potiguar no Banco Mundial, Paula Freitas; do senador José Agripino; e da coordenadora do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido Potiguar – PSP, Ieda Cortez.


TRABALHO CONJUNTO
Durante a reunião, foi reforçada a parceria entre a Companhia de Águas e Esgotos do RN – Caern e a Semarh. Para o diretor da Caern, Walter Gasi, é preciso haver uma parceria maior entre a Companhia e a Semarh para que seja possível desenvolver bons projetos.

Com o trabalho voltado para o plano de controle de barragens e o saneamento em pequenas comunidades, Walter Gasi falou sobre a possibilidade de fazer a gestão dos recursos hídricos do Estado por bacia hidrográfica para ter uma maior integração com a Semarh. “Essa integração está começando agora, antes não existia”, disse Walter Gasi. O vice-governador e secretário da Semarh, Robinson Faria, se mostrou aberto ao trabalho em conjunto. “Podemos estabelecer novas metas para a expansão dessa parceria, só precisamos estabelecer o que é prioridade”, observou durante a reunião.

Segundo informações da Caern, existem mais de 745 mil usuários de água cadastrados no Rio Grande do Norte, mas, desses, apenas cerca de 600 mil estão ativos. Esse número reflete diretamente no consumo e desperdício de água no Estado. Para contornar a situação, a Companhia iniciou a elaboração de um projeto para diminuir em 25% o desperdício de água, o que reflete na troca dos hidrômetros – aparelhos que medem o consumo de água nos imóveis. De acordo com Walter Gasi, o Banco Mundial está financiando 20 mil hidrômetros com o objetivo de auxiliar a Caern nessa economia.

Para facilitar o trabalho, o representante do Banco Mundial, Manoel Contijoch, sugeriu a criação de um plano de gestão. Assim, é possível coordenar os projetos conjuntos, incluindo a ampliação no acesso à água com a duplicação da Adutora Monsenhor Expedito, por exemplo.


Embrapa indica cultivares de algodão para a próxima safra

A colheita do algodão começa entre março e maio no Brasil em meio a um cenário internacional bastante favorável. Com a forte demanda pelo produto, principalmente na China, e a redução da oferta em função de problemas climáticos em vários países, o preço do algodão avançou 171% nos últimos 12 meses. A maior parte da produção brasileira deve entrar no mercado em agosto, mas cerca de 60% da atual safra já foi vendida antes da colheita.
Para a safra 2011/12, que começa a ser plantada a partir de outubro, duas cultivares desenvolvidas pela Embrapa Algodão (Campina Grande – PB) e comercializadas pela Embrapa Transferência de Tecnologia (Brasília – DF) já estão à disposição dos produtores. São a BRS 187, de coloração branca, e a BRS Topázio, de tonalidade marrom claro.
Indicada para a Região Nordeste, a BRS 187 apresenta alta produtividade e boa tolerância à seca, com rendimento médio de 2 mil kg/ha em sequeiro, podendo chegar ao dobro disso sob condições irrigadas. Possui ciclo médio (140 dias) e resistência à virose, tolerância a bacteriose e stemphylium e sensibilidade à ramulária.
O plantio dessa cultivar é indicado para regiões com pluviosidade acima de 600mm, em culturas puras ou consorciadas. As pragas devem ser controladas com uso racional de inseticidas associados a práticas culturais, como arranquio e queima dos restos culturais e plantio uniforme por região. Além disso, é precisorealizar capinas até os 65 a 70 dias da cultura em campo. A adubação deve ser feita com base nos resultados das análises de solo.
Já a BRS Topázio apresenta uma fibra de coloração uniforme, macia e resistente. Sua tonalidade marrom claro atende a demanda das pequenas indústrias que trabalham com algodão colorido, já que maioria das cultivares existentes, com exceção da BRS Verde, são de tonalidade marrom escura.
A BRS Topázio tem ainda a vantagem de possuir alto rendimento de fibra, 43.5% em média, em ensaios conduzidos no Nordeste. Possui ainda ótimas características de fibra, superando as cultivares coloridas existentes até o momento, como a BRS Safira, e equiparando-se à cultivar BRS Araripe, de fibra branca, além de possuir rendimento de algodão em caroço superior às duas cultivares.
Como a BRS Topázio possui maior percentagem de fibra e maior rendimento de algodão em caroço, também possui maior rendimento de fibra por hectare em relação às demais cultivares. Seu cultivo é indicado preferencialmente para a Região Nordeste.
Mais informações:

Embrapa Algodão
Rua Osvaldo Cruz, 1.143 – Bairro Centenário
Caixa Postal 174
58428-095 - Campina Grande – PB
Fone: (83) 3315-4300 begin_of_the_skype_highlighting              (83) 3315-4300      end_of_the_skype_highlighting – Fax: (83) 3315-4367

Embrapa Transferência de Tecnologia – Sede
Parque Estação Biológica – PqEb
Av. W3 Norte (final), Ed. Sede, Térreo
CEP – 70770-901 – Brasília, DF
Telefone: (61) 3448-4522 begin_of_the_skype_highlighting              (61) 3448-4522      end_of_the_skype_highlighting; Fax: (61) 3448-4511

Informações sobre aquisição de sementes:

Escritório de Negócios da Embrapa Transferência de Tecnologia em Campina Grande
Rua Osvaldo Cruz, 1.143, Centenário
Caixa Postal 174
CEP – 58.107-720 – Campina Grande (PB)
Fone: (83) 3341-2314 begin_of_the_skype_highlighting              (83) 3341-2314      end_of_the_skype_highlighting

Benefício rural deve pesar mais na Previdência em 2012

Os pagamentos de benefícios previdenciários ao setor rural deverão pesar ainda mais nas contas da Previdência Social a partir de 2012, segundo o secretário de Políticas de Previdência Social, Leonardo Rolim. Isso porque a maioria dos trabalhadores do campo recebe um salário mínimo, que tem sido reajustado acima da inflação. Os trabalhadores da área urbana têm conseguido correção baseada no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Este ano, o reajuste defendido para o mínimo pelo governo, para R$ 545,00, é resultado apenas do aumento da inflação do ano passado porque o cálculo também leva em conta a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que ficou estável em 2009. Para 2012, no entanto, a expectativa é de expansão da atividade econômica doméstica e o mínimo deve ser reajustado novamente acima da inflação. "A área rural dentro da previdência deve pagar mais a partir de 2012", comentou o secretário. "O salário mínimo deverá ser muito mais representativo no próximo ano", acrescentou.

Este segmento tem sido a pedra no sapato da previdência porque tem levado a conta a ficar no vermelho. Para se ter uma ideia, o saldo do Regime Geral da Previdência no primeiro mês do ano ficou negativo em cerca de R$ 3 bilhões, excluindo-se as renúncias. Em janeiro, a área urbana conseguiu fechar as contas ao apresentar um superávit de R$ 1,046 bilhão. Já a área rural apresentou déficit de R$ 4,068 bilhões em função de as despesas (R$ 4,442 bilhões) serem bem maiores do que as receitas (R$ 374 milhões).
Fonte: Revista Globo Rural

Câmara aprova MP que destina R$ 210 mi a agricultores do Semiárido

O Plenário aprovou nesta quinta-feira (24/02), em votação simbólica, a Medida Provisória 506/10, que abre crédito extraordinário de R$ 210 milhões para o Ministério do Desenvolvimento Agrário pagar o benefício da garantia-safra a cerca de 595 mil agricultores familiares do Semiárido.

Com a medida, o governo espera beneficiar agricultores que sofreram perdas na safra 2009/2010 por causa de estiagem ou excesso de chuvas, garantindo, assim, renda mínima para essa população.

A MP foi relatada pelo deputado José Guimarães (PT-CE) e segue para o Senado. Confira a íntegra da proposta clicando aqui.
Fonte: Revista Globo Rural

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

SEMARH indica Bacia Piranhas Açu para ser estudada pelo Banco Mundial‏





Os projetos hídricos do Nordeste do Brasil estão sendo avaliados pelo Banco Mundial como possíveis alvos de estudo para os próximos dezoito meses em relação às variações climáticas. No Rio Grande do Norte, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH) recebeu nesta terça-feira (22) a comissão do banco e apresentou a Bacia Hidrográfica Piranhas-Açu como projeto hídrico que poderá ser piloto para estudo de mudanças climáticas em situações extremas.

A Bacia Hidrográfica Piranhas-Açu é localizada nos estados do Rio Grande do Norte e da Paraíba, com divisão em seis trechos e possui 43 mil quilômetros de extensão e 47 reservatórios. A Bacia foi indicada pela SEMARH pela diversidade em situações de seca e enchentes e mudanças econômicas e sociais no abastecimento dos estados, além de ser uma das vias da transposição do Rio São Francisco.

A apresentação técnica do projeto foi feita pela coordenadora de Gestão de Recursos Hídricos, Joana D`arc Freire que explicou os detalhes da Bacia, como a segurança hídrica. “Os eventos extremos como seca e enchentes na região da Bacia são os pontos mais importantes de discussão: temos que garantir o abastecimento de água para consumo humano e ao mesmo tempo, evitar que os períodos chuvosos criem situações de enchentes, prejudicando o setor econômico do Estado”, explica.

De acordo com a coordenadora, as situações extremas de secas ocorrem mais na região Seridó do Estado e as enchentes, no Vale do Açu, afetando a produção da fruticultura irrigada, uma das principais atividades econômicas do Estado.

Durante a reunião, o secretário-adjunto, Jader Torres destacou a melhoria na estrutura da Bacia Piranhas Açu com as obras complementares como a Barragem de Oiticica, assegurada pela presidenta do Brasil, Dilma Rousseff como prioridade.  

Os representantes do Banco Mundial questionaram a demanda de investimentos na Bacia e informações técnicas como hidrologia, previsões climáticas e gestão dos recursos hídricos para os estados. O especialista em recursos hídricos do Banco Mundial, Erwin De Nys, solicitou ainda um modelo de custos e benefícios para a região e disse que a Bacia Piranhas-Açu atende as demandas necessárias ao estudo.

A equipe do Banco Mundial vai conhecer na quarta-feira (23) a estrutura da Bacia Piranhas-Açu no território potiguar. Se escolhido, o projeto piloto será executado pelos pesquisadores do banco até o final de 2012 e servirá de base para novos projetos hídricos em todo o mundo.  O benefício para o estado será contar com as informações para nortear as políticas públicas voltadas ao desenvolvimento de recursos hídricos.


INFORMAÇÕES À IMPRENSA:

Assessoria de Imprensa SEMARH

Presidenta deixa Minha Casa Minha Vida, Copa e PAC II fora dos cortes do Governo

 
 
 
Por Assecom RN
Apesar do recente corte no orçamento anunciado pelo Governo Federal, a presidenta Dilma Rousseff enfatizou a importância da manutenção de investimentos em algumas áreas. Segundo ela, o Programa de Aceleração do Crescimento II (PAC II), especialmente na parte de social e urbana, o Minha Casa Minha Vida e os preparativos para receber a Copa do Mundo em 2014, dentre outros classificados como "estratégicos", não serão afetados pelo corte de R$ 50 bilhões no orçamento da União.

"O crescimento do Nordeste neste último período se deu, sobretudo, porque criamos um mercado interno pujante", apontou a presidenta Dilma Rousseff, durante a primeira reunião com governadores do Nordeste, na manhã desta segunda-feira (21), em Aracaju (SE).

A presidenta também apontou um horizonte que consolida a manutenção de investimentos já em andamento, entre eles grande parte das obras do PAC; o apoio aos investimentos privados na região; investimentos estruturantes, como a distribuição de água; além de medidas para a reestruturação do Ministério da Integração Nacional, com uma secretaria específica para a questão dos recursos hídricos e a concentração de investimentos no semiárido.

"Nós também vamos fazer com que o Banco do Nordeste funcione como o ‘braço' de financiamento da Sudene, apoiando os arranjos produtivos locais. Vamos fazer todo o esforço para eliminar as situações de miséria, promovendo ações de inclusão e cidadania", anunciou, ao contextualizar que o ano de 2012, segundo estimativas, é o ano que vai marcar a recuperação da economia de maneira mais acentuada.

Petrobras recebe licença para fábrica de fertilizantes

Produção de uréia na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados, em Sergipe

A Petrobras recebeu nesta terça-feira (22/02), a Licença de Instalação (LI) da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-III), que será construída na cidade de Três Lagoas, MS. A LI foi concedida pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) e ratifica a viabilidade ambiental do empreendimento, autorizando a instalação do mesmo.

A UFN III entrará em operação comercial no segundo semestre de 2014 com capacidade de produção de 1,2 milhão de toneladas de ureia e 761 mil toneladas de amônia por ano, sendo que, desta última, 680 mil toneladas serão utilizadas no processo produtivo da ureia e 81 mil toneladas serão comercializadas.

Segundo informações da companhia, a fábrica em Três Lagoas pretende ser a maior unidade de fertilizantes nitrogenados da América Latina e dobrará a produção nacional de ureia. Com a iniciativa, a Petrobras diz que irá contribuir para redução das importações desse insumo essencial à produção agrícola. Atualmente, o Brasil importa 67% da ureia que consome.
Investimentos

A companhia já possui duas fábricas de fertilizantes nitrogenados localizadas nos municípios de Laranjeiras, SE, e Camaçari, BA, que produziram, juntas, 223 mil toneladas de amônia e 758 mil toneladas de ureia em 2010, ano em que o país produziu 1,2 milhão de toneladas de ureia e importou 2,5 milhões de toneladas, uma vez que a demanda interna total por ureia foi de 3,8 milhões de toneladas.

Além da UFN III, em Três Lagoas, a empresa está desenvolvendo três outros projetos nesse segmento: o Complexo Gás-Químico (UFN IV), em Linhares (ES), com capacidade de produção comercializável de 665 mil toneladas/ano de ureia e 684 mil toneladas por ano de metanol, além de outros derivados; a UFN V, em Uberaba (MG), com capacidade de produção de 519 mil toneladas por ano de amônia; e uma planta para produção de sulfato de amônio que será instalada na fábrica de fertilizantes de Sergipe.

Com a entrada em operação das UFNs III, IV e V, pretende adicionar ao parque produtivo nacional uma capacidade de 600 mil toneladas por ano de amônia e 1,8 milhão de toneladas por ano de ureia. Somando-se à capacidade de produção das fábricas de fertilizantes da Bahia e de Sergipe, a capacidade total será de 2,9 milhões de toneladas por ano de ureia (71% do consumo nacional de ureia) e 782 mil toneladas por ano de amônia (100% do consumo nacional de amônia).

A obra, que terá início em setembro deste ano, deve gerar cerca de 5 mil postos de trabalho, e será instalada no Distrito Industrial Córrego da Moeda em área cercada por um cinturão verde que será plantado pela Petrobras.
Fonte: Revista Globo Rural

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Consumo de lácteos no Brasil cresce 60% em 30 anos



Nos últimos 30 anos, o consumo per capita de leite e derivados no Brasil teve um aumento de 60%. Enquanto em 1980 o brasileiro ingeriu em média 100 litros de leite e derivados por ano, em 2010 este consumo aumentou para 161 litros. De acordo com estudo realizado pela Associação Leite Brasil, somente no ano passado, o crescimento foi de cerca de 4,4% em relação a 2009.

Segundo a Leite Brasil, este acréscimo pode ser atribuído ao crescimento populacional, assim como a melhoria na renda, trazida pelo reajuste do salário mínimo acima da inflação. Além disso, a diversificação na produção de derivados, o aumento na produção interna - que representa 97% do mercado local – e a melhoria na qualidade da produção primária de leite impulsionaram este avanço.

Apesar do cenário, os consumidores brasileiros ainda consomem pouco leite, comparativamente aos maiores consumidores mundiais. De acordo com o ranking da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o Brasil ocupa o 65° lugar, que é liderado pela Finlândia e Suécia.

De acordo com Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil, ainda há mercado para crescer e a ausência de políticas específicas e engajamento do setor dificultam o desenvolvimento e o estímulo ao consumo. “Considerando a recomendação do Ministério da Saúde, de três porções de lácteos diárias, ou seja, 200 litros ao ano, a média do brasileiro ainda tem um déficit de 25%”, explica.
Fonte: Revista Globo Rural

Preços de alimentos no Brasil podem voltar a subir, segundo FGV

O atual cenário de deflação nos preços dos alimentos (-0,07%) na segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de fevereiro não deve durar muito tempo, na avaliação do coordenador de Análises Econômicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros. Ele disse que, no curto prazo, os preços dos alimentos devem continuar a desacelerar e até mesmo a cair, mas podem voltar a subir em dois meses.

Quadros explicou que, atualmente, os preços dos alimentos no varejo estão caindo, beneficiados pela forte desaceleração da inflação dos alimentos in natura, sendo que alguns já mostram queda de preços. Ele lembrou que este tipo de produto costuma apresentar elevações de preços fortíssimas em janeiro, devido à redução de oferta causada por problemas climáticos - e este ano não foi diferente. Mas, nos meses seguintes, ocorre uma regularização da oferta, o que leva a quedas e desacelerações de preços no setor. Na prática, quando a oferta se ajustar no mercado doméstico, o cenário de inflação baixa ou de deflação nos in natura vai terminar.

Além disso, Quadros lembrou que o preço da carne ainda está em queda no varejo, o que deve ajudar a manter em baixa os preços dos alimentos, no curto prazo. Mas os preços das carnes não vão continuar caindo de preço por muito tempo. Ele lembrou que os preços de bovinos no atacado não estão mais caindo (de -1,67% para 0,07%), da segunda prévia de janeiro para igual prévia do IGP-M em fevereiro.

Para justificar uma possível nova elevação nos preços dos alimentos em um horizonte mais longo, o especialista da fundação lembrou que as condições que provocaram fortes elevações de preços nas commodities agrícolas no mercado doméstico brasileiro ainda persistem. A demanda por matérias-primas agropecuárias continua forte no cenário internacional e não dá sinais de arrefecer.

“Ou seja, o movimento atualmente é de trégua, de desaceleração nos preços dos alimentos; mas os preços das commodities ainda estão sujeitos a novas ondas de acelerações de preços ao longo do ano", disse, acrescentando que isso pode ajudar a elevar a inflação dos alimentos em um horizonte de médio e longo prazo.
Fonte: Revista Globo Rural

MDA capacita técnicos de 57 entidades de Assistência Técnica pública

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) por meio da Secretária da Agricultura Familiar (SAF) capacitou na última semana, em Brasília (DF), técnicos de 57 entidades classificadas no processo de seleção das chamadas públicas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), além de servidores do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). No total, 130 pessoas foram treinadas sobre o Sistema de Ater Pública (Siater) e noções básicas de gestão de contratos.
Desde o início da implantação da Lei de Ater em 2010 já foram publicadas 156 chamadas públicas para o atendimento de agricultores familiares, mulheres, indígenas e quilombolas. Foram selecionadas cerca de 260 propostas e formalizados 253 contratos com 72 entidades até o momento. Do valor total disponibilizado de R$ 270 milhões, foram contratados R$ 164 milhões. A estimativa é atender, aproximadamente, 289 mil famílias de agricultores.
Conforme previsto nas chamadas públicas de Ater, caberá a estes técnicos prestar serviços de assistência técnica a agricultores familiares, mulheres agricultoras, quilombolas e indígenas dos Territórios da Cidadania, que participam do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
A partir de agora, os servidores da Secretaria da Agricultura Familiar (SAF) e da Diretoria de Políticas para as Mulheres Rurais e Quilombolas (DPMRQ) do MDA, também capacitados no evento, ficam responsáveis pelo acompanhamento d os contratos firmados entre o MDA e as entidades de Ater selecionadas.
Durante o treinamento, os participantes conheceram a Lei de Ater nº 12.188/2010, que institui a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER) e a Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária (Pronater) e define os princípios e os objetivos dos serviços de ATER. Também foi apresentada a Lei n.º 8.666/93, que trata de contratos e convênios. Houve, ainda, um treinamento sobre a execução do sistema Siater.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Rosalba recebe diretor do MDA e faz entrega de carros para SEARA

Por Assecom RN
Para trabalhar nas ações voltadas para regularização fundiária do estado, a governadora Rosalba Ciarlini recebeu na manhã desta quinta-feira, 17, o Diretor Nacional de Reordenamento Agrário do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Adhemar Lopes de Almeida. O Programa de Cadastro de Terras e Regularização Fundiária viabiliza aos agricultores familiares a permanência na terra, por meio da segurança jurídica da posse do imóvel, e permite o conhecimento da situação fundiária.

De acordo com Adhemar, as ações desenvolvidas no Rio Grande do Norte serão muito importantes para o planejamento e implantação de políticas públicas, como o crédito rural e a assistência técnica. "Com esse mapa fundiário, nós poderemos saber quais são as dimensões das terras, quem são os proprietários e até o que está sendo produzido", disse o diretor.

Para viabilizar o trabalho de mapeamento a ser executado na parceria entre MDA e a SEARA, uma entrega de sete novos veículos foi feita na ocasião do encontro. De acordo com o secretário de Estado dos Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária, Gilberto Jales, os automóveis serão instrumentos de trabalho indispensáveis para novas ações. "O simbolismo dessa entrega marca os recursos públicos, sempre tão difíceis, sendo utilizados em prol das comunidades rurais. É um material que recebemos para essa atividade e que viabiliza muitos outros trabalhos na SEARA", disse Gilberto Jales.

Adhemar de Almeida destacou que há muitos projetos desenvolvidos pelo Ministério para o Rio Grande do Norte. "Os projetos são articulados com as condições ambientais de cada região. Temos muito tecnologia voltada para o semi-árido", disse. O diretor também salientou a importância de incrementar o projeto Arca da Leitura, que promove o acesso à leitura por meio da implantação de bibliotecas nas comunidades rurais. "Inclusive aqui no Rio Grande do Norte as arcas são produzidas pelos apenados da Penitenciária Agrícola Dr. Mário Negócio", disse Adhemar.

O arrendamento das terras para a produção de energia eólica também foi motivo de interesse da reunião. De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca, Betinho Rosado, os pequenos donos de terra deveriam receber royalties, a exemplo do que já acontece com o petróleo. "Os royalties do petróleo foram uma iniciativa do Rio Grande do Norte, podemos tentar isso também com a energia eólica", disse Betinho. Segundo ele, o estado tem hoje capacidade para gerar 150 mil megawatts através de turbinas eólicas.

Em breve discurso, a governadora pediu união de agricultores, bancos, associações e órgãos do governo para o desenvolvimento do setor agrário do Rio Grande do Norte. "Temos que sair da mesmice, do estigma do agricultor pobrezinho que espera a chuva cair para poder plantar feijão, temos que aprender a conviver com a seca", disse Rosalba sobre novas tecnologias de agricultura para o semiárido.